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Comendo Insetos Sem Saber: O Que Esconde Seu Rótulo de Alimentos

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A Verdade Sobre os Ingredientes Derivados de Insetos em Nossos Alimentos: Um Olhar Detalhado

Recentemente, um post viral no Twitter reacendeu o debate sobre o uso de ingredientes derivados de insetos em alimentos vendidos em supermercados. Os consumidores têm expressado sua surpresa e, em alguns casos, descontentamento com o fato.

Apesar da surpresa recente, o uso de insetos na produção de aditivos alimentares não é novidade. O carmim, conhecido também como E120, é um pigmento vermelho e é produzido a partir do ácido carmínico extraído de insetos como a cochonilha. Esse pigmento também é conhecido como vermelho natural 4, C.I. 75470, ou carmim, e é utilizado em uma vasta gama de produtos, desde alimentos e bebidas até cosméticos.

Outro aditivo importante é a Goma-laca (Shellac), designada com o número E904. Devido às suas propriedades ácidas, que resistem aos ácidos estomacais, pílulas revestidas com Shellac são usadas para liberação controlada no trato entérico ou cólon. Também é usado como revestimento de cera em frutas cítricas para prolongar a vida útil e substituir a cera natural da maçã, que é removida durante o processo de limpeza.

Os aditivos E120 e E904 estão claramente regulamentados dentro da União Europeia, onde os consumidores podem acessar a base de dados da UE para verificar em quais produtos esses ingredientes podem ser encontrados e as concentrações máximas permitidas. Este procedimento transparente é parte do compromisso da UE com a segurança alimentar e o direito do consumidor à informação.

História e Produção

O uso de insetos como fonte de corantes e outros aditivos remonta à antiguidade. O Carmim, por exemplo, é extraído da cochonilha (Dactylopius coccus), um inseto que se alimenta de cactos. As fêmeas são coletadas, secas e trituradas para extrair o ácido carmínico, que é então processado em corante. Usado desde 700 a.C., o carmim é um dos corantes mais antigos e persistentes na história humana.

Kerria Lacca e a Produção de Shellac

Kerria lacca é uma espécie de inseto da família Kerriidae, sendo a mais comercialmente importante por ser uma das principais fontes de lac, uma resina que pode ser refinada em shellac e outros produtos. Nativo da Ásia, este inseto produz um corante e uma cera como secreções naturais. O ciclo de vida de Kerria lacca começa com os “crawlers”, larvas da primeira fase que se movem ao longo dos galhos das plantas hospedeiras, alimentando-se do floema e cobrindo os furos com suas secreções de cera.

Mais de 400 plantas hospedeiras foram identificadas, sendo as mais comuns para cultivo comercial o palas (Butea monosperma), kusum (Schleichera oleosa) e ber (Ziziphus mauritiana). Existem pelo menos duas variedades do inseto, diferenciadas por aspectos de seu ciclo de vida e preferências de plantas hospedeiras.

A Indústria da Goma-laca

A goma-laca é uma resina natural que vem de pequenos insetos coletados dos galhos das árvores na Índia, uma prática valorizada há mais de 3.000 anos por sua versatilidade. Uma vez processada e derretida, a goma-laca pode ser usada como um poderoso corante vermelho, um acabamento brilhante para madeiras e um revestimento brilhante para frutas cítricas e doces, como jujubas, Whoppers e Junior Mints. Esta indústria, que é detalhadamente explorada no vídeo “Why Melted Bugs On Candy And Lemons Fuel A $167 Million Industry” do Business Insider, movimenta grandes volumes financeiros anualmente e enfrenta desafios de sustentabilidade e dependência de práticas agrícolas tradicionais.

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Uso de Insetos como Fonte de Proteína

Além de serem utilizados como aditivos, os insetos estão sendo cada vez mais reconhecidos como uma fonte sustentável de proteína. Várias espécies, como grilos, gafanhotos e larvas de farinha, são consumidas diretamente ou transformadas em pós proteicos para serem adicionadas a barras de proteínas, snacks e até substitutos de refeições. Essa prática tem ganhado atenção devido ao baixo impacto ambiental da criação de insetos em comparação com as fontes tradicionais de proteína animal, como gado e frango. Contudo, a ideia de consumir insetos como alimento tem causado controvérsias culturais e debates sobre a aceitação desses alimentos em sociedades ocidentais.

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Uso e Regulação

Esses produtos são amplamente utilizados na indústria alimentícia e farmacêutica. O Carmim (E120) é utilizado para colorir alimentos, bebidas e cosméticos com tons de vermelho e rosa, enquanto a Goma-laca (E904) é usada como revestimento em pílulas farmacêuticas e em frutas para prolongar sua vida útil e melhorar a aparência.

Na União Europeia, os aditivos alimentares derivados de insetos são regulamentados. A autorização e o uso desses aditivos são controlados pela Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA), que determina onde e em que quantidade esses aditivos podem ser utilizados. Informações detalhadas podem ser encontradas no portal de aditivos alimentares da UE.

Identificação nos Rótulos e Lista de Aditivos Derivados de Insetos

Os consumidores podem identificar esses aditivos nos produtos através dos números E que aparecem nos rótulos:

  • E120 (Carmim): Usado em iogurtes, sucos, doces, e mais.
  • E904 (Shellac): Usado em pílulas, frutas revestidas, doces e confeitos.
  • E901 (Cera de Abelha): Usada como revestimento e emulsificante.
  • E913 (Lanolina): Derivada da lã de ovelha, obtido a partir da cera de lã bruta e usada em gomas de mascar.
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Perspectiva AtualComendo Insetos Sem Saber

Apesar da controvérsia, o uso de ingredientes derivados de insetos está autorizado por lei e é uma prática comum em muitos produtos consumidos diariamente. A viralidade recente do post no Twitter (veja o tweet aqui) ressalta a importância da transparência e da educação do consumidor. Com a tecnologia atual, os consumidores têm acesso mais fácil a essas informações, permitindo-lhes fazer escolhas mais informadas e educadas.

Questões de Saúde

Embora geralmente considerados seguros, os aditivos derivados de insetos podem causar alergias em algumas pessoas, especialmente aquelas sensíveis a produtos de insetos. Alergias a cochonilha, por exemplo, podem incluir reações dermatológicas e respiratórias. Consumidores com preocupações específicas devem sempre verificar os rótulos dos produtos, que são obrigados por lei a listar todos os aditivos alimentares, incluindo aqueles derivados de insetos.

O debate sobre ingredientes derivados de insetos é um exemplo perfeito de como práticas antigas podem ressurgir com novos contextos e desafios. É essencial que as indústrias alimentícias e reguladoras continuem a garantir a segurança, a clareza e a precisão na rotulagem de alimentos, para que os consumidores possam tomar decisões baseadas em conhecimento e confiança.

Fonte: Texto gerado por ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, com contribuições e correções adicionais do autor. Imagem principal: Depositphotos.


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