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Conheça as principais doenças do confinamento e como prevenir

Conheça as principais doenças do confinamento e como prevenir

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Alguns estudos mostram que cerca de 8% dos bovinos adoecem em confinamento.

Para que confinar o animal?

O confinamento é um sistema de criação de bovinos onde lotes de animais são fechados em uma área restrita como piquetes, currais ou baias de confinamento. Durante essa fase, os alimentos são fornecidos em linhas de cocho e a água em bebedouros. Muitos produtores aceleram a finalização dos bovinos para o abate através do confinamento.

No período de seca acontece uma grande perda de peso dos bovinos que são mantidos no pasto. Por isso, durante a época de seca no Brasil o confinamento torna-se extremamente necessário para que o desempenho dos animais seja mantido.

Quais os riscos de um confinamento mal planejado?

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O maior risco é a propagação de doenças, por isso a principal preocupação dos confinadores costuma ser a nutrição dos bovinos e a sanidade dos animais também. A falta de cuidados nesta área é apenas uma das causas de estresse, agitação e sodomia nos animais confinados. Por isso, genética, manejo e nutrição devem ser observados.

Quais as principais doenças?

São doenças respiratórias, digestivas e de pele como pneumonias, cisticercose, dermatites, clostridioses entre outras. Mas, entre os problemas que podem afetar o animais está também a acidose que é caracterizada pelo aumento do ácido lático no rúmen, geralmente em consequência do consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos.

O timpanismo também é comum em animais em confinamento. Alimentos como leguminosas e resíduo da pré-limpeza do grão de soja, favorecer o aparecimento de timpanismo. Outras doenças que são causadas por vírus como por exemplo, papilomatose, diarréias, bactérias, fungos, protozoários e outros vermes.

Mas, é importante lembrar que se o manejo sanitário do rebanho é bem conduzido a ocorrência dessas doenças é baixa.

Por que as doenças surgem?

A ocorrência está diretamente ligada ao estresse do transporte, a adaptação dos animais a nova dieta, ao clima, poeira e também quando acontece briga entre os animais.

Além disso, a alta lotação nos confinamentos causa proximidade entre os animais, favorecendo a propagação de doenças. Muitas vezes, o que agrava o problema é que alguns animais vieram de outras fazendas, com diferentes controles sanitários.

Dicas de para um ótimo confinamento

– Vacinar contra a febre aftosa e clostridioses.

– Vermifugar, para controlar endoparasitas.

– Combater ectoparasitos (carrapatos e bernes).

– Limpar bebedouros e cochos periodicamente.

-Vermifugar 30 dias antes do abate.

Boas práticas

-Escolher uma área com declividade média para favorecer o escoamento e drenagem dos dejetos e evitar formação excessiva de lama.

– Evitar áreas muito planas e mal drenadas.

– Escolher um local para mistura de ração, próxima a energia elétrica.

– O acesso ao local do confinamento deve permitir que caminhões de grande porte circulem com facilidade.

– Cochos bem localizados, com água limpa de qualidade e em quantidade

– Respeitar a lotação no confinamento.

– Utilizar cochos de material não corrosivo com superfície interna lisa, e cantos arredondados.

– Não construir outro curral abaixo do primeiro.

Importante! Animais doentes devem ser separados dos lotes em currais afastados, enfermaria ou hospital.

É fácil prever e antever os custos do confinamento, para isto o confinador deve procurar um técnico para tirar as dúvidas e verificar a viabilidade econômica da atividade.

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Veja também: Saiba como melhorar a qualidade do leite

Fonte: Agroline.


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