Safra de arroz não cobre custo de produção

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Preço mínimo da safra 2013/14 de arroz não cobre custos de produção.

Setor se ressente de atualização do valor e do critério que estabelece os preços mínimos do arroz pelo governo federal.Os produtores de arroz vêm sendo surpreendidos pelos aumentos de custos de insumos bem acima do esperado para a formação das lavouras da safra 2013/14.

 

Além das variações naturais de mercado, a maior parte dos insumos é importada, portanto está atrelada ao dólar, em alta. Um dos exemplos é o herbicida glifosato, cujo aumento beira 70% e deve onerar pesadamente o desembolso para a próxima temporada.Por outro lado, o preço de garantia do governo federal está congelado há várias safras.

 

“Esses aumentos nos custos afetam também a produção em outros países, que vêm aumentando os referenciais de gar antia aos seus produtores (quadro abaixo). Assim, mesmo com preços atuais positivos e boas perspectivas para os valores praticados na entressafra, os arrozeiros devem ter cautela na definição da área para próxima safra” alerta o vice-presidente Daire Coutinho.

 

A posição de alguns analistas é de que a manutenção da área é a única garantia de uma colheita com preços remuneradores, pois uma oferta muito além do consumo pode gerar excedentes que não teriam a cobertura de preço adequada por parte dos mecanismos oficiais.”


 

– A recomendação da Federarroz é de que os agricultores mantenham o tamanho das lavouras para a temporada 2013/14, pesando o que pode acontecer com um aumento da oferta, pois não se pode dimensionar o plantio considerando os preços atuais, que se referem à safra já colhida.

 

“Evitar um aumento de área e de oferta, seguir na diversificação, para a Federação, é algo que os arrozeiros podem fazer para ajudarem a construir uma comercialização mais adequada aos seus custos na próxima safra” destaca o presidente Renato Rocha.

 

Nesta sexta-feira passada (28/8) o Conselho Monetário Nacional aprovou os preços mínimos para o arroz da safra 2013/14, incompreensivelmente mantendo congelados os valores do produto colhido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Reajuste somente ao cereal colhido acima do Paraná.

 

O arroz longo fino em casca, T1 58×10, produzido no Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste (exceto MT) e Paraná valorizou 6,6%, de R$ 30,96 a R$ 33,00 (60kg). O grão do Norte e Mato Grosso, T1 58×10, valorizou 12,9%, de R$ 28,23 a R$ 31,86 (60kg).

 

O grão longo, em casca, também subiu, exceto no RS e em SC. No Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste (exceto MT) e PR, o T2 55×13, passou de R$ 18,90 para 21,30 (60kg), valorizando 12,7%. No Norte e no MT, o T2 55×13, também em sacas de 60kg, subiu de R$ 21,66 para R$ 24,45, ou 12,9%.

 

Preços de garantia em alguns importantes países produtores: País US$/TON R$/SACO 50 KG China 395 44,04 Tailândia 385 42,92 Usa* 342 38,13 Austrália 317 35,34 Índia 285 31,77 Brasil 232 25,80.

 

Fonte: FEDERARROZ


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