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Arroz Orgânico do MST é uma Farsa?

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De acordo com um artigo escrito por Xico Graziano e publicado no site Poder360 em 17 de janeiro de 2023, intitulado “Sobre o arroz orgânico do MST”, é discutida a controvérsia em torno das lavouras orgânicas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

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O texto original sobre o arroz orgânico do MST é de Xico Graziano e foi publicado no site Poder360 em 17 de janeiro de 2023. Você pode encontrar o texto completo no seguinte link: https://www.poder360.com.br/opiniao/sobre-o-arroz-organico-do-mst/

Esse texto foi gerado por ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, tomando como base as ideias e palavras contidas no texto escrito por Xico Graziano. Então vamos ao texto:

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Cuidado com a narrativa sobre o suposto sucesso do arroz orgânico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Por trás dessa história, esconde-se uma farsa.

O arroz orgânico produzido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem sido alvo de controvérsias sobre sua eficiência. A história começa em 1998, quando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desapropria uma grande área de várzea em Viamão, próximo a Porto Alegre (RS). Essa região era uma Área de Proteção Ambiental (APA) devido aos seus recursos hídricos.

Pressionado pelo Ministério Público para evitar a contaminação ambiental, o Incra propôs um projeto de assentamento rural restrito à agricultura orgânica, selecionando 376 famílias. Após uma década de investimentos públicos, incluindo infraestrutura de irrigação e uma indústria de beneficiamento de arroz, o MST assumiu o controle total do empreendimento.

O governo federal, à época, direcionou investimentos públicos no valor de R$ 3 milhões, devidamente corrigidos pelo IPCA, o que equivaleria hoje a aproximadamente R$ 14 milhões de reais. Esses recursos foram destinados à construção da infraestrutura de irrigação e, sobretudo, à implementação de uma indústria de beneficiamento de arroz.

O processo envolveu a participação da Conab, empresa do Ministério da Agricultura, que começou a comprar parte da produção, destinando-a a fins sociais. Essa parceria permitiu ao MST impulsionar a comercialização do seu arroz orgânico, aproveitando o suporte técnico da Embrapa e o financiamento do Pronaf.

No entanto, uma pesquisa realizada pelo agrônomo Paulo Mello, em 2017, revelou resultados desfavoráveis para os produtores orgânicos. Publicada em 2019, sob o título “Organic rice in the settlements of Rio Grande do Sul: A broken artifact” (disponível na íntegra aqui ), a pesquisa concluiu que houve empobrecimento dos assentados e aumento do clientelismo agrário.

A produtividade média das lavouras de arroz orgânico era 44,7% menor em comparação com a média estadual, enquanto o preço ao produtor estava 15% acima do mercado convencional. Os custos médios de produção também eram mais altos para o cultivo orgânico. A rentabilidade média foi de R$ 231 por hectare para o sistema de arroz orgânico e de R$ 1.418 por hectare para o sistema de arroz convencional.

Além disso, as cooperativas e associações envolvidas cobravam diversas taxas, reduzindo a rentabilidade dos produtores. Curiosamente, o MST recebia uma comissão financeira equivalente a uma saca de arroz por lote plantado, o que evidencia uma espécie de “pedágio político” dentro do sistema.

Apesar da certificação orgânica realizada pela Coceargs, em parceria com a empresa suíça IMO, alguns questionamentos foram levantados sobre a imparcialidade do processo. A pesquisa de Mello revelou que o arroz orgânico do MST era originado de um projeto paraestatal de baixa produtividade e alto custo, com resultados desfavoráveis aos produtores e uma dependência do suporte governamental.

É importante ressaltar que não há uma crítica direta à produção orgânica de arroz em si, mas sim à forma como o sistema do MST tem se desenvolvido, resultando em desafios econômicos para os produtores envolvidos.

Qual é a situação atual segundo Graziano (2023)?

Na última safra, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) registrou uma produção orgânica de arroz de aproximadamente 15 mil toneladas. Essa quantidade representa apenas 0,12% da produção total de arroz no Brasil e apresenta uma produtividade média inferior à média estadual do Rio Grande do Sul. É importante ressaltar que a população brasileira consome cerca de 10 milhões de toneladas de arroz por ano. Portanto, a produção do MST não seria suficiente para suprir as necessidades alimentares do país nem mesmo por um dia completo.

Em outras palavras, as 15 mil toneladas de arroz produzidas pelo MST poderiam alimentar a população brasileira por aproximadamente 0,547 dias, ou seja, um pouco mais de meio dia. Se todos reduzissem seu consumo à metade do habitual, essa quantidade seria suficiente para alimentar o país por um dia

Além disso, a produtividade média do cultivo orgânico foi de 4.700 kg por hectare, em comparação com a média do Rio Grande do Sul de 9.300 kg por hectare. Esses dados foram fornecidos pelo próprio MST.

Referência: Xico Graziano (2023, 17 de janeiro). Sobre o arroz orgânico do MST. Poder360. Recuperado de https://www.poder360.com.br/opiniao/sobre-o-arroz-organico-do-mst/

Imagem principal: Depositphotos.


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