Preços da soja disparam em janeiro após estiagem - Agron Agronégocios Online
Preços da soja

Preços da soja disparam em janeiro após estiagem

Compartilhar

Estiagem atinge produção e preços da soja disparam em janeiro.

Agron Home

Veja também: Licenciamento ambiental com nova lei

O mercado brasileiro de soja vai encaminhando o final de janeiro com preços em elevação, mas com negócios ainda limitados. Por conta da estiagem na América do Sul, os contratos futuros dispararam em Chicago, com reflexo nas cotações domésticas. Nem mesmo a queda do dólar conteve a elevação.

Mas o ritmo dos negócios seguiu lento. O produtor manteve foco no desenvolvimento das lavouras, calculando os prejuízos, e, posteriormente, no início da colheita. Os vendedores apostam em patamares ainda melhores para entrar com força no mercado.

Anuncio congado imagem

A saca de 60 quilos abriu o mês a R$ 178,00 em Passo Fundo (RS) e fechou a R$ 189,00 no dia 27 de janeiro. Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 172,50 para R$ 179,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação pulou de R$ 162,00 para R$ 168,00.

No porto de Paranaguá, a cotação subiu de R$ 177,50 para R$ 184,00 no período. Os prêmios também subiram, impulsionados pela lentidão nas vendas no físico, pela boa demanda externa e pela perspectiva de diminuição da oferta global, resultado dos problemas com o clima seco na América do Sul.

Os contratos futuros com vencimento em março apresentaram valorização de 8,14% em janeiro por conta dos problemas climáticos no Brasil e na Argentina. A posição encerrou a US$ 14,48 ¼ por bushel no dia 27. Já o dólar comercial recuou 2,73% no período, atingindo R$ 5,424.

Safra

A produção brasileira de soja em 2021/22 deverá totalizar 132,33 milhões de toneladas, com recuo de 4,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 138,1 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado.

Em novembro, quando foi divulgado o relatório anterior, a projeção era de 144,7 milhões de toneladas. O corte entre as duas estimativas, devido ao clima seco nos estados da Região Sul e no Mato Grosso do Sul, foi de 8,55%.

Com a colheita em fase inicial, SAFRAS indica aumento de 4,1% na área, estimada em 40,8 milhões de hectares. Em 2020/21, o plantio ocupou 39,19 milhões de hectares. No relatório anterior, SAFRAS indicava área de 40,5 milhões de hectares.

O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.542 quilos por hectare para 3.260 quilos.

A baixa umidade registrada ao longo do mês de dezembro e primeiras semanas de janeiro trouxe grandes problemas para o desenvolvimento das lavouras dos estados da Região Sul do Brasil, culminando em fortes perdas produtivas. “Os maiores problemas se encontram no estado do Paraná, onde pelo menos 30% do potencial produtivo está sendo perdido devido à estiagem. Devido ao ciclo de produção do estado e com a colheita já começando, já podemos considerar que a maior parte das perdas é irreversível”, explica o consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque.

Na avaliação de Roque, após um início promissor, com semeadura em ritmo recorde e bom início de desenvolvimento na maioria dos estados, o fenômeno La Niña deverá levar a produção brasileira a não atingir um novo recorde produtivo na temporada 2021/22.

Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência SAFRAS. Imagem principal: Depositphotos/UrosPoteko(Uros Poteko).


Compartilhar

🚀 Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? ✅ 👉🏽 Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp ( clique aqui ), ( clique aqui ) ou Telegram Portal Agron ( clique aqui ), Telegram Pecuária ( clique aqui ) , Telegram Agricultura ( clique aqui ) e no nosso Twitter ( clique aqui ) . 🚜 🌱 Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias ( clique aqui )

  • Se o artigo ou imagem foi publicado com base no conteúdo de outro site, e se houver algum problema em relação ao conteúdo ou imagem, direitos autorais por exemplo, por favor, deixe um comentário abaixo do artigo. Tentaremos resolver o mais rápido possível para proteger os direitos do autor. Muito obrigado!
  • Queremos apenas que os leitores acessem informações de forma mais rápida e fácil com outros conteúdos multilíngues, em vez de informações disponíveis apenas em um determinado idioma.
  • Sempre respeitamos os direitos autorais do conteúdo do autor e sempre incluímos o link original do artigo fonte. Caso o autor discorde, basta deixar o relato abaixo do artigo, o artigo e a imagem será editado ou apagado a pedido do autor. Muito obrigado! Atenciosamente!
  • If the article or image was published based on content from another site, and if there are any issues regarding the content or image, the copyright for example, please leave a comment below the article. We will try to resolve it as soon as possible to protect the copyright. Thank you very much!
  • We just want readers to access information more quickly and easily with other multilingual content, instead of information only available in a certain language.
  • We always respect the copyright of the content and image of the author and always include the original link of the source article. If the author disagrees, just leave the report below the article, the article and the image will be edited or deleted at the request of the author. Thanks very much! Best regards!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido!