MST destroem 14 anos de pesquisa sobre eucalipto - Agron Agronégocios Online

MST destroem 14 anos de pesquisa sobre eucalipto

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Vandalismo: Mulheres do MST destroem 14 anos de pesquisa sobre eucalipto.

Multinacional em Itapetininga (SP) fazia pesquisas transgênicas. MST afirma que plantação geneticamente modificada afeta a Natureza.

As mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que invadiram uma fábrica de papel e celulose em Itapetininga (SP) divulgaram um vídeo na internet mostrando o momento da invasão e destruição na empresa. Mais de 1 mil mulheres encapuzadas e armadas com machados, facões e pedaços de pau entraram no local por volta das 6h desta quinta-feira (5). Elas destruíram milhares de mudas de eucalipto transgênicos criadas por meio de pesquisas feitas desde 2001. Segundo a polícia, ninguém foi detido.

O MST afirmou, em nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural. Ainda segundo o movimento, o vídeo é um instrumento para que fosse levado o debate à sociedade para barrar aprovação.

De acordo com a Polícia Militar, depois de entrarem no local, elas foram em direção às estufas onde eram guardadas as mudas transgênicas. As manifestantes ainda picharam e destruíram estruturas da empresa.


As mulheres, de várias cidades paulistas e deMinas Gerais, chegaram à multinacional divididas em 15 ônibus. A ação, segundo o movimento, faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres no Campo.

A pesquisa destruída faz parte de um projeto pioneiro no mundo para melhoramento genético do eucalipto: a variedade H421, que consegue produzir 20% a mais que as outras. A variedade seria votada nesta quinta na reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio) em Brasília (DF). Mas a votação foi cancelada após outro grupo também ligado ao MST fazer um protesto no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O gerente executivo da fábrica, Eduardo José de Mello, lamenta a destruição dos estudos de modificação genética. “O pessoal aqui se emocionou muito, algumas pessoas chegaram até a chorar aqui em função de poderem observar a destruição de um trabalho de anos.”

Para o tenente coronel da Polícia Militar em Itapetininga, Marcelo Alves Marques, as manifestantes do MST aproveitaram uma falha de segurança na empresa. “Quando elas entraram havia poucos funcionários e elas tomaram a vigilância da empresa. Ninguém saiu ferido”, ressalta.

A Polícia Civil irá instaurar inquérito para investigar quem são os responsáveis pela invasão. Eles vão responder por ameaça, danos ao patrimônio particular e crime ambiental.

Fonte do texto: G1. Fonte das Imagens: Cláudio Nascimento/ TV TEM.


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