CNA e Petrobrás discutem bioenergia
As presidentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, e da Petrobrás, Maria da Graça Foster, reuniram-se na sede da estatal no Rio de Janeiro, para discutir bioenergia e as possibilidades de aumentar a produção nacional de fertilizantes. Além da senadora e da anfitriã, participaram do encontro de quase duas horas o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e atual presidente da Petrobrás Biocombustível, Miguel Rossetto, e os presidentes das Federações da Agricultura e Pecuária da Bahia, João Martins, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, o presidente do Instituto CNA de estudos e pesquisas, Moisés Gomes, e o secretário-executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara.
Na primeira parte da reunião, a senadora apresentou à Graça Foster números do agronegócio nacional, que depende fortemente de insumos importados, como os fertilizantes. Neste particular, os agricultores enfrentam, já há algum tempo, alta nos custos de produção, agora agravada pela valorização da moeda norte-americana. O tema desperta especial interesse da Petrobrás, uma vez que os fertilizantes nitrogenados utilizam gás em sua produção.
Hoje, apenas 20% dos fertilizantes utilizados no campo são produzidos no Brasil. Para a CNA, no entanto, o país deveria estar suprindo ao menos a metade de sua demanda, o que só ocorrerá a partir do fortalecimento da indústria brasileira. A ideia é que o aumento da oferta possa produzir uma queda nos preços e reduzir a dependência externa que põe em risco a segurança de um setor estratégico para a economia nacional.
Os nitrogenados integram o portfólio da Petrobrás, mas a própria presidente da estatal reconheceu que a produção nacional participa do mercado de fertilizantes em desvantagem perante os importados que não pagam impostos. A carga tributária que incide sobre o fertilizante produzido aqui encarece nossos produtos em torno de 30% no comparativo com os estrangeiros, especialmente em razão do ICMS cobrado pelos Estados.
A senadora Kátia Abreu também se queixou da defasagem do preço da gasolina que enfraquece a política do etanol, cobrando medidas para tornar mais competitivo o álcool combustível produzido pelo agronegócio brasileiro. A expectativa da CNA é de que a Petrobrás Biocombustível implemente o seu planejamento, fazendo os investimentos necessários para que o Brasil possa retomar a liderança na produção do etanol. Atualmente, o país é o segundo maior produtor de álcool combustível, atrás apenas dos Estados Unidos. Na safra 2011/2012, a produção brasileira atingiu 22,3 bilhões de litros.
Fonte: Canal do Produtor
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