Plantio do trigo se intensifica no Rio Grande do Sul

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Atualmente, 55% da área destinada para esta safra de trigo foi semeada, estando 97% em germinação e desenvolvimento vegetativo e 3% em floração.

O plantio do trigo avançou dez pontos percentuais no Rio Grande do Sul nesta semana. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quarta-feira (19/06), o avanço foi impulsionado pelos regionais de Ijuí e Santa Rosa, que atingiram 72% e 88% da estimativa inicial, respectivamente. Essas regiões representam 30% e 27% da área estadual prevista de 739.403 hectares para esta safra. Atualmente, 55% da área destinada para esta safra de trigo foi semeada, estando 97% em germinação e desenvolvimento vegetativo e 3% em floração.

Na regional de Ijuí, que engloba os Coredes Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, as primeiras lavouras implantadas apresentaram boa emergência e desenvolvimento inicial satisfatório. As altas temperaturas dos últimos períodos contribuíram para um crescimento vertical mais acentuado.

No Planalto, a cultura está em fase inicial de plantio e estima-se entre 2% e 4% da área plantada neste período. Os produtores aguardam o aumento da umidade do solo (chuvas) para intensificar a atividade. No Alto Uruguai, o plantio atingiu 10% da área prevista. Já na região de Caxias do Sul, as altas temperaturas e o tempo seco favoreceram o preparo do solo e o início da semeadura nos municípios de menor altitude. Nos municípios dos Campos de Cima da Serra, a semeadura deverá iniciar na próxima semana e se intensificar em julho.

O plantio da canola foi finalizado nas regiões entre o Alto Jacuí e a Fronteira Noroeste devido às boas condições climáticas da semana. As lavouras apresentam bom desenvolvimento inicial, folhas largas e plantas com vigor. As primeiras lavouras implantadas nesta safra já estão em florescimento, considerado satisfatório; as demais, em germinação e desenvolvimento inicial.


A cultura da cevada está totalmente implantada no Alto Uruguai, encontrando-se em estágio de germinação. Nessa região, a área semeada é de aproximados dez mil hectares. Nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, o ritmo da implantação da cultura foi desacelerado, a fim de escalonar o plantio e esperar melhor condição de umidade no solo. Produtores realizam controle de ervas nas áreas já emergidas. Nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, uma cerealista segue fomentando a implantação da cultura para fins de produção de malte, em convênio com a indústria. A proposta é de insumos financiados pelas cerealistas, com seguro da lavoura e preços fixados para o cereal.

Segue a implantação da aveia branca no Estado, estando mais avançada no Alto Uruguai e na Fronteira Noroeste e Missões, onde já foi finalizada; na região Central, alcançou 90% da área prevista na semana. De maneira geral, a cultura apresenta bom desenvolvimento. Nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, as primeiras lavouras implantadas já estão em início de floração, com bom número de grãos por panículas; no entanto, a incidência de doenças foliares nessas lavouras demandou aplicação de fungicidas. As demais áreas apresentam bom aspecto fitossanitário.

Safra de verão encerrada

Milho – Está encerrada a safra de milho no RS. Nas regiões do Alto Jacuí até a Fronteira Noroeste, houve redução da produtividade em relação às áreas cultivadas em agosto e setembro, devido à maior incidência de doenças foliares e radiculares. A produtividade média final foi superior a oito mil quilos por hectare, superando a expectativa inicial. Algumas lavouras irrigadas superaram 12 mil quilos por hectare. Na região Sul, os municípios realizam levantamento de demanda de semente de milho, objetivando a inscrição no Programa Estadual Troca-Troca de Sementes de Milho, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

Soja – A cultura em entressafra movimenta os produtores no planejamento da próxima safra, definindo área, realizando análises de solo, aquisição de insumos, manutenção e recuperação de máquinas e de estradas internas das propriedades. Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, produtores também começam a reservar sementes nas cooperativas locais. Já nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, as áreas colhidas e destinadas a pastagens estão recebendo os animais para pastoreio; as destinadas à produção de palhada apresentam boa cobertura para próxima safra.

Pastagens e criações

As condições climáticas da semana, com diminuição do excesso de umidade e temperaturas mais altas, foram favoráveis para o campo nativo e para o desenvolvimento e aproveitamento das pastagens cultivadas de inverno. Melhoraram as condições de tráfego nas áreas próximas aos locais de alimentação dos animais e da sala de ordenha, reduzindo áreas com incidência de barro.

Nas diversas regiões produtoras, o gado de corte ainda apresenta bom stand corporal e sanitário, em razão de o inverno ainda não ter um clima mais rigoroso, de forma contínua. Porém, a partir desta época, o histórico indica que os animais começam a se ressentir e perder peso, principalmente os rebanhos que utilizam somente as pastagens naturais, que perdem qualidade nutricional por estarem mais fibrosas. Estas mudanças requerem ações por parte dos produtores para garantir a nutrição dos rebanhos, como adequações da carga animal, utilização de sal mineral proteinado, rações e suplementações.

Os rebanhos leiteiros vêm apresentando bom estado físico e sanitário e mantendo um bom nível de produção de leite, considerando a época do ano. No entanto, a maior necessidade de suplementação alimentar tem elevado os custos de produção. Na medida em que as pastagens de inverno começam a atingir um melhor desenvolvimento, a tendência é de diminuição destes custos. As forrageiras anuais de inverno implantadas apresentam-se com bom desenvolvimento geral, determinando, em várias regiões, aumento na oferta de forragem fresca aos animais. Também boa parte do milho destinado à confecção de silagem se encontra em fase final de corte. Continua no Estado a implantação das forrageiras e aplicação de adubação nitrogenada em cobertura.

Fonte: Emater RS.


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