Pandemia muda padrão de consumo dos alimentos

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Setor produtivo terá que reorganizar a oferta, a fim de se adaptar à demanda.

A pandemia da covid-19 vai mudar o padrão de consumo dos alimentos, com consequente impacto natural na oferta, fazendo emergir um novo cenário em que o setor privado terá que recalibrar a produção, a fim de se adaptar à demanda. Este foi o prognóstico apresentado por autoridades e especialistas do agronegócio e da indústria alimentícia em transmissão online do “Food Connection” nesta quinta-feira (21).

O evento contou com a participação dos secretários do Estado de São Paulo,  Gustavo Junqueira (Agricultura) e Patrícia Ellen (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia); Elizabeth Farina, ex-presidente da Unica e diretora-presidente da Tendências; Ricardo Santin, diretor executivo da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal; João Dornellas, presidente executivo da ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos; Helvio Collino, presidente da ABIAM – Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos; e Alexandre Jobim, presidente da ABIR – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas.

De acordo com os participantes, a cadeia produtiva brasileira de alimentos não parou – do elo dos insumos ao varejo -, e continua operando normalmente para garantir o abastecimento doméstico, bem como assegurando um bom fluxo de exportações, especialmente em setores como soja e carnes. Entretanto, segundo os especialistas, o processo de acomodação de um novo normal será lento e gradual, como, obviamente, deve ser. Diante deste quadro, o consumidor deverá recombinar sua cesta de alimentos, o que irá impactar na tomada de decisão do segmento agroalimentar.

No tocante aos novos hábitos de consumo, questões de segurança sanitária, originação, qualidade, rastreabilidade ganharão cada vez mais força como critérios de decisão de compra. “O mundo irá rever sistemas sanitários. A China proibiu, por exemplo, o consumo de animais silvestres”, disse Dornellas. “Neste aspecto, a indústria brasileira de alimentos está bem posicionada, porque segue rígidos padrões de produção de abrangência internacional. Comprovação disso é que exportamos alimentos para mais de 180 países”, salientou o dirigente.


Na avaliação de Elizabeth, o pós-pandemia poderá abrir novas oportunidades para o agronegócio brasileiro. “A qualidade do nosso alimento tem boa reputação internacional e isso pode ser trunfo para as nossas exportações”, pontuou. No âmbito global, mencionou, Collino, a tendência pela busca de ingredientes alimentícios considerados “mais saudáveis” será reforçada.

Custo covid-19

A reorganização da produção, por outro lado, também trará e já traz novos custos. “A nova realidade exige novos procedimentos, que já estão sendo precificados”, frisou Junqueira, acrescentando que “haverá uma maior preocupação em se evitar perdas e desperdícios”. Ademais, de acordo com o secretário, fusões e aquisições deverão se acentuar.

Santin relatou que as agroindústrias de frangos e suínos, por exemplo, tiveram que implantar novos protocolos de higienização – absolutamente necessários e corretos -. mas que acarretaram em elevação dos custos. Ademais, Dornellas adiantou que o e-commerce será cada vez mais usado na cadeia produtiva alimentícia.

FONTE: DATAGRO.


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