Começa vazio sanitário em MT

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O período do vazio sanitário a soja em Mato Grosso, vai durar 90 dias – período que o plantio fica proibido e também serve para eliminar a soja guaxa, também conhecida como tiguera, que pode nascer de forma voluntária. A medida, regulamentada por lei, busca evitar que o fungo causador da ferrugem asiática se multiplique.

 

O diretor técnico da Aprosoja Mato Grosso, Nery Ribas, apresentou, ontem à tarde, o impacto negativo da presença da ferrugem no Estado. Na safra passada, o prejuízo da doença foi equivalente a 5 sacas por hectare. Já em soja de ciclo mais tardio, a perda foi de 15 sacas por hectare, representando redução de 30% da produtividade média do estado.

 

Ribas rerorçou a importância do produtor cumprir as orientações deste período. “O produtor de Mato Grosso precisa se empenhar para impedir que a existência e permanência de qualquer planta de soja durante esses três meses. É um conjunto de ações e todos precisam fazer seu papel”, alertou.

 

Os produtores rurais precisam ficar atentos à existência de soja guaxa nas suas lavouras e também nas margens de rodovias e nos limites das propriedades. Durante um mês, o coordenador da Comissão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wanderlei Dias Guerra, percorreu o estado e constatou a presença de plantas infectadas.

 

 “A planta guaxa é para ser destruída antes do início do período proibitivo, que é o vazio sanitário. Fiz algumas visitas durante o Circuito Aprosoja e com minha equipe encontrei diversas plantas com ferrugem”, disse Guerra. Segundo informações do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), as unidades regionais já estão se preparando para as fiscalizações nesse período.


 

O produtor que não obedecer ao vazio estará sujeito ao pagamento de multas. “Tivemos um considerável aumento de notificação nos últimos três anos. Só no ano passado 308 produtores foram penalizados por não cumprirem as orientações do vazio sanitário”, afirmou o coordenador de Defesa Sanitária do Indea, Ronaldo Medeiros.

 

 Cada produtor que for notificado pelo Indea com plantas de soja durante o período proibitivo deverá pagar multa no valor de 30 UPF-MT (Unidade de Padrão Fiscal de Mato Grosso), acrescido de 2 UPF-MT por hectare não destruído da planta. Cada notificação deve passar de R$ 2,4 mil.

 

Fonte: Agronotícias 


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