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Café: Bolsa de Nova York avança cerca de 500 pts

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) sobem cerca de 500 pontos nesta tarde de quarta-feira (4) e estendem os ganhos registrados na véspera. O mercado sobe tecnicamente depois de testar mínimas de mais de seis meses nos últimos dias. Ainda assim, o mercado segue bastante atento às informações sobre o desenvolvimento da próxima safra do Brasil e outras origens produtoras. O câmbio também contribui para o avanço expressivo na sessão.

Com esse novo avanço, os preços externos da variedade já estão próximos de retomar o patamar de US$ 1,45 por libra-peso. Por volta das 12h13, horário de Brasília, o contrato março/17 registrava alta de 495 pontos e estava cotado a 142,35 cents/lb, o maio/17 subia 505 pontos e operava a 144,75 cents/lb. Já o vencimento julho/17 anotava 147,00 cents/lb com 500 pontos de valorização, enquanto o setembro/17, mais distante, tinha avanço de 540 pontos, e estava cotado a 149,35 cents/lb.

Nos últimos dias de 2016, os contratos futuros do arábica testaram mínimas de seis meses com os operadores confiantes com as chances cada vez menores de desabastecimento do grão neste ano por conta das melhores condições climáticas no cinturão produtivo do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo. Após essa queda que levou os preços a US$ 1,30/lb, ajustes passaram a ser registrados no mercado.

De acordo com o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, apesar dos ajustes técnicos, os futuros do arábica no terminal externo seguem acompanhando as informações recentes sobre a oferta. “O mercado está muito técnico. A primeira sessão do ano manteve o perfil de poucos negócios, algo tradicional, já que os participantes ainda estão num movimento de regresso das atividades de final de ano. No pregão, os parâmetros observados ao final de 2016 foram mantidos”, afirmou ontem (3).

O café arábica, negociado na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), fechou o ano de 2016 com alta de 8,2% no primeiro contrato, fechando a US$ 1,371 dólar por libra-peso. Foi o melhor desempenho anual em dois anos.


A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), maior do mundo, estima queda na produção de café do Brasil em 2017 em cerca de 17%. “Estamos prevendo uma safra menor neste ano por conta da bienalidade baixa das lavouras na maioria das regiões produtoras de café arábica. O conilon também não se recuperou das perdas recentes, então em 2017 esse problema de desabastecimento será ainda maior”, explicou o presidente da cooperativa, Carlos Paulino. A produção na área de abrangência da cooperativa em 2016 foi de 20 milhões de sacas.

O câmbio também contribui para o avanço nas cotações do café arábica nesta quarta-feira. Às 12h20, o dólar comercial caía 0,96% e estava cotado a R$ 3,231 na venda, repercutindo fundamentalmente dados globais positivos da economia global. As oscilações na moeda estrangeira impactam diretamente as exportações da commodity e, consequentemente, os preços internos e externos do grão.

Nas praças de comercialização do Brasil seguem lentos os negócios com café ainda por conta das festas de final de ano. Por outro lado, os preços ofertados até o momento não agradam ao produtor, que espera a retomada do patamar de R$ 500,00 a saca. Na terça-feira (3), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 472,28 com queda de 1,93%.

Por: Jhonatas Simião
 
Fonte: Notícias Agrícolas

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