Seminário de produção de citros e coco
Seminário aborda intensificação ecológica na produção de citros e coco.
As perspectivas sugerem que a fruticultura passará por uma revolução nos processos produtivos. O modelo produtivista tem mostrado seus limites quanto ao uso insustentável de recursos naturais e impactos negativos, já a população mundial deverá chegar a nove bilhões em 2050, dobrando a demanda por produtos hortifrutícolas.
Devido a essa perspectiva, a Embrapa Tabuleiros Costeiros em parceria com a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz da Almas – Ba, e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) realiza nesta quinta-feira (4) o II Seminário sobre Intensificação Ecológica de Fruticultura (SEIFRUT) e a 2ª Reunião do Comitê Gestor do Projeto SEIFRUT, em Salvador (BA), no auditório central de laboratório da EBDA.
O projeto tem como objetivo gerar, desenvolver e adaptar conhecimentos e tecnologias para a intensificação ecológica dos pomares além de propor sistemas de produção de coco e citros que favoreçam práticas e manejos que maximizem os serviços ecossistêmicos, enquanto asseguram bons níveis de produtividade.
As perspectivas sugerem que a fruticultura passará por uma revolução nos processos produtivos. O modelo produtivista tem mostrado seus limites quanto ao uso insustentável de recursos naturais e impactos negativos, já a população mundial deverá chegar a nove bilhões em 2050, dobrando a demanda por produtos hortifrutícolas.
O desafio é o de atender a uma demanda crescente por frutos, sem aumentar a área cultivada e de forma sustentável. Para responder a esse desafio, um novo conceito de modelo de produção surgiu na França no inicio deste século: Os Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos (SEI).
Nele busca-se criar condições para que os mecanismos naturais dos ecossistemas sejam intensificados em vez de se subsidiar diretamente a produção com insumos. Não exclui o uso de fertilizantes e pesticidas, mas estes são praticados de forma racional, apenas em complemento práticas agroecológicas a fim de garantir ganhos na qualidade ambiental sem comprometer a lucratividade.
Os Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos diferenciam-se da produção integrada e orgânica, primeiramente, por não exigirem certificação e normatização e não excluir o uso de nenhuma tecnologia ou produto. Mas, principalmente, fundamentam-se nas funcionalidades ecológicas e nas regulações biológicas para o manejo dos agroecossistemas.
Eles requerem, por conseguinte, uma intensificação e diversificação da base de conhecimentos, uma integração com princípios agroecológicos. Por essa razão, os Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos tem uma vocação especial para promover a sustentabilidade em sistemas de cultivo altamente tecnificados.
Tendo em vista as características e a perspectivas de evolução das culturas do coco e dos citros nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, os Sistemas de Produção Ecologicamente Intensivos apresentam-se como uma opção de primeira escolha como forma de promover o desenvolvimento sustentável dessas culturas, garantindo altos níveis de rendimentos, reduzindo ou mesmo eliminando as externalidades negativas e, ainda, promovendo a geração de serviços ambientais.
O evento foi preparado pelos pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Fernando Cintra, Carlos Martins, Inácio de Barros além de Antonio Nascimento e Cristiane de Jesus Barbosa.
Fonte: Embrapa
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