1a. usina de etanol de milho de MS será em dourados

Dourados será sede da primeira usina de etanol de milho de Mato Grosso do Sul.

Inpasa Agroindustrial prevê investimentos acima de R$ 500 milhões na implantação da unidade, que também produzirá DDG e derivados.

Dourados terá a primeira usina de etanol de milho de Mato Grosso do Sul. A Inpasa Agroindustrial prevê investimentos acima de R$ 500 milhões na implantação da indústria que também vai produzir DDG e derivados. Do total investido, R$ 100 milhões serão oriundos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

O investimento da Inpasa foi anunciado em outubro pelo governador Reinaldo Azambuja durante agenda em Dourados. A empresa que tem unidades no Paraguai e no Mato Grosso, prevê gerar 200 empregos diretos e outros 150 indiretos na fase inicial. Com quase dois anos de obra, a usina deve entrar em operação no final de 2022.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) o secretário Jaime Verruck que preside o CEIF/FCO (Conselho Estado de Investimentos Financiáveis pelo FCO), explica que a indústria contraiu o limite de crédito para um único investimento do FCO, que é de R$ 100 milhões.


“A empresa adquiriu a área e está em processo de finalização dos licenciamentos para em breve iniciar as obras. A indústria está alinhada com a política industrial do Estado de modificação da matriz energética, agregação de valor ao milho que é uma matéria-prima local, geração de um subproduto que é o DDG e encadeamento florestal. Essa política que nós queremos e que o FCO mostra o quanto pode auxiliar no desenvolvimento econômico”, explica o secretário.

A unidade terá capacidade instalada para processar 3.600 toneladas de milho por dia, totalizando 1.008.000 toneladas ao ano. A Inpasa estima consumir cerca de 10% da produção total de milho do Estado, considerando as 12 milhões de toneladas produzidas na safra 2018/2019.

A previsão é de produzir 426 milhões de litros de etanol ao ano e 297 mil toneladas de DDGs, que é um resíduo industrial de milho destinação a alimentação animal. Ainda deve produzir 24.7 mil toneladas de óleo ao ano e 179.630 MW ao ano de energia elétrica, com receita anual de R$ 1.423 bilhão.

FONTE: DATAGRO.

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