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Competitividade do agro brasileiro incomoda

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Competitividade do agro brasileiro incomoda demais players globais, diz ministro Marcos Montes.

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Agro brasileiro

Todos nós buscamos a preservação ambiental, mas ela não pode ser usada para nos prejudicar e para diminuir nossa competitividade. Temos projetos futuristas nessa área e estamos fazendo nosso dever de casa, afirma titular da pasta da Agricultura.


O Brasil é a resposta ao mundo, tanto em termos de segurança alimentar (agro) e energética, como perante a sustentabilidade global, disse, nesta segunda-feira (1), o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, em evento em São Paulo (SP).

O dirigente ressaltou que a integração nas cadeias produtivas viabilizará o complexo mundo tropical brasileiro, fortalecendo a biodiversidade, provendo segurança alimentar e energética, produzindo mercados menos voláteis, reduzindo comportamentos individualistas, populistas e protecionistas. Além disso, estimula a competitividade em processo mais aberto e criativo, e une o público e o privado em ações conjuntas.

“Nossa integração agroindustrial traz claras vantagens que precisam ser entendidas pelo mundo temperado e as suas diferenças incorporadas a qualquer modelo ou métricas sobre sustentabilidade. Isso é tão legítimo como as cobranças sobre a preservação brasileira de sua Amazônia.

Ele afirmou que é importante realizar a integração dos temas que realmente pesam globalmente. “Essa integração da visão da geopolítica com o clima, produção e demanda de alimentos e energias se dá sob a pressão de macro fatores, como a soberania, competitividade e confiança, e sua consequência, que são os investimentos. Esses fatores mapeados e trabalhados são essenciais ao Brasil e empresas para enfrentar um mercado com as complexidades de cada país. As políticas públicas preparadas em conjunto pelo setor público e privado são fundamentais ao equilíbrio de um país das dimensões e da responsabilidade do Brasil”.

Em relação à sustentabilidade, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, enfatizou que as ações precisam ser lucrativas para o meio ambiente, para a natureza, para as pessoas, para o setor e para o empreendedor. “É assim que vamos criar uma economia verde global. Caso ela não seja lucrativa, não vai escalar na velocidade e na manear como precisamos”, pontuou.

No caso do mercado do carbono, Leite afirmou que o Brasil é o primeiro país a incluir o agro no programa. “O setor é parte da solução, pois absorve parte das emissões. Hoje, a produção de cultivares absorve 45% das emissões”, disse. A seu ver, esse é o caminho para sair de um passivo ambiental seguir para um ativo ambiental.

Ele comentou ainda sobre a importância do etanol, como um combustível que emite menos emissões e que propiciou uma solução híbrida para os veículos automotores, sobre o fornecimento de energia renovável mais barata e sobre mostrar na COP 27 o Brasil real, que é sustentável e verde.

Já o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, destacou que a regularização fundiária é fundamental para o país; que tanto a agricultura empresarial como a agricultura familiar avançaram nos últimos anos.

Ele ponderou que a competitividade brasileira no setor tem incomodado os demais players globais. “Todos nós buscamos a preservação ambiental, mas ela não pode ser usada para nos prejudicar e para diminuir nossa competitividade. Temos projetos futuristas nessa área e estamos fazendo nosso dever de casa”.

Para o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, o Brasil tem um papel preponderante como produtor de alimentos. “O preço das commodities podem variar, mas o alimento continuará a ser a mola propulsora do agro no mundo”, afirmou. A seu ver, um dos principais desafios enfrentados é a guerra da narrativa e da comunicação.

Gilson Finkelsztain, CEO da B3, falou sobre a importância do agronegócio para o país e para o mundo e destacou que o mercado financeiro evolui de forma exponencial, contribuindo para a proteção de preços e para a gestão de riscos e ampliando a captação de recursos, crédito e investimentos para todos os agentes do setor.

Nesse sentido, um dos produtos lançados foi o índice composto por empresas relacionados à cadeia do agronegócio, o IAGRO B3, que é formado por 32 ativos mais negociados na bolsa, que chegam a R$ 700 bilhões em valor de mercado. São empresas do setor primário, fornecedores de insumos, agroindústria, agrosserviços, transporte e comércio. “Os investidores nacionais e internacionais passam a contar com o termômetro para medir o setor”, pontuou Finkelsztain.

Fonte: Datagro. Imagem principal: Depositphotos.

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