Agriculture, low flying yellow plane sprayed crops in the field
A aviação agrícola desempenha um papel crucial na lavoura brasileira, contribuindo tanto para a semeadura quanto para a aplicação de agrotóxicos. Sua presença é significativa em cultivos como café, soja e milho, especialmente no Centro-Oeste, onde também conecta propriedades isoladas às principais rotas de distribuição. Essa tecnologia não apenas otimiza a logística, tornando-a mais rápida e acessível, mas também se destaca por sua contribuição à sustentabilidade. Na pulverização aérea, por exemplo, há uma redução de 70% no consumo de água em comparação com métodos tradicionais, além de menor consumo de combustível por hectare.
Outro benefício importante é a identificação e combate a focos de incêndio, tanto em lavouras quanto em áreas florestais. Por meio do sobrevoo, é possível detectar rapidamente os incêndios, contribuindo para a preservação ambiental.
Apesar de suas vantagens, a aviação enfrenta o desafio de diminuir as emissões de dióxido de carbono, já que este modal é responsável por cerca de 2,8% das emissões globais de poluentes. Combustíveis alternativos estão sendo testados para tornar os voos mais sustentáveis. Entre as inovações, destacam-se as células de hidrogênio, adequadas para aeronaves menores, e os biocombustíveis, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), produzido a partir de milho ou óleo de cozinha. Este último pode reduzir as emissões em até 80%, embora seu custo elevado ainda limite sua aplicação.
Outra alternativa promissora é o querosene sintético, criado a partir de dióxido de carbono e hidrogênio. Apesar de caro, este combustível é neutro em carbono e possui descarte facilitado, o que o torna uma opção viável no futuro.
A propulsão elétrica desponta como uma solução inovadora para a aviação sustentável. Veículos como os eVTOLS, conhecidos como “carros voadores”, têm potencial para transformar o transporte e a produção agrícola. Esses drones elétricos, que podem ser tripulados ou não, são usados para pulverizar agrotóxicos, dispersar fertilizantes e registrar imagens aéreas que auxiliam no monitoramento das plantações.
Empresas brasileiras como Jacto e EMBRAER lideram o desenvolvimento dessas tecnologias. Enquanto a Jacto fabrica drones capazes de realizar múltiplas tarefas no campo, a EMBRAER avança na criação de protótipos de aeronaves elétricas. No futuro, tanto os combustíveis alternativos quanto os veículos elétricos podem estar amplamente presentes na aviação comercial, promovendo viagens mais sustentáveis e uma redução significativa da pegada de carbono no agronegócio.
No futuro, é possível que essas e outras tecnologias, sejam elas os combustíveis sustentáveis ou os veículos elétricos, sejam utilizadas na maioria dos voos comerciais. Desta forma, a própria aquisição de uma passagem aérea se tornará algo mais sustentável. Além disso, a redução de pegada de carbono no campo ajudará em uma produção igualmente mais sustentável.
Fonte: Thais Cal Imagem: iStock
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