Glifosato falha: Planta resistente ameaça safra de soja
Planta daninha resistente ao glifosato é identificada em lavoura de soja pela 1ª vez.
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Na safra 2022/23, uma descoberta preocupante surgiu nas lavouras de soja do município de Juranda, no Paraná. Pela primeira vez no Brasil, técnicos da Coamo Agroindustrial Cooperativa identificaram uma planta daninha resistente ao herbicida glifosato, um fato que tem gerado preocupações para a agricultura no país.
A planta em questão é o picão-preto (Bidens subalternans), e sua resistência ao glifosato foi observada, apesar de aplicações sequenciais do herbicida nas doses recomendadas nos rótulos e bulas, realizadas de acordo com as melhores práticas. A descoberta foi relatada à Embrapa Soja, órgão de pesquisa de renome no Brasil, pelo pesquisador da Embrapa, Fernando Adegas.
Para entender a extensão do problema, técnicos da cooperativa e pesquisadores da Embrapa iniciaram estudos para confirmar a resistência da planta em condições controladas. Eles coletaram plantas sobreviventes na área e examinaram amostras de sementes e plantas de outras populações de picão-preto, também suspeitas de resistência ao glifosato e provenientes de outras propriedades.
Essa não é a primeira vez que a resistência de plantas daninhas ao glifosato é relatada no Brasil. A crescente dependência do glifosato na agricultura brasileira tem levado a uma seleção de plantas resistentes ao longo do tempo. Atualmente, 12 espécies demonstraram resistência ao herbicida, incluindo azevém, buva, capim-amargoso, caruru-palmeri, caruru-gigante, capim-branco, capim-pé-de-galinha, leiteiro, capim-arroz e agora o picão-preto.
A resistência das plantas daninhas ao glifosato pode resultar em um aumento significativo nos custos de produção para os agricultores, com estudos da Embrapa indicando que esses custos podem subir entre 42% e 222%. Isso ocorre devido ao aumento nos gastos com herbicidas e à perda de produtividade da soja.
A Embrapa e as cooperativas Coamo e Lar estão trabalhando juntas para monitorar, gerenciar e conter a população de picão-preto resistente. Além disso, estão planejando estudos para determinar o mecanismo de resistência ao glifosato dessa população e se existe resistência a outros herbicidas.
Como medidas preventivas, os especialistas recomendam a aquisição de sementes livres de infestantes, a limpeza adequada de máquinas e equipamentos agrícolas, o controle mecânico por meio de capinas e roçadas, a utilização de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, bem como práticas culturais como diminuição dos períodos de pousio, rotação de culturas e uso de cultivares adaptadas.
Essa descoberta destaca a importância da gestão cuidadosa e sustentável da agricultura, buscando evitar a seleção de plantas resistentes e garantindo a segurança das lavouras brasileiras. A cooperação entre pesquisadores e a indústria agrícola é fundamental para encontrar soluções eficazes para esse desafio em constante evolução.
Fonte: Texto gerado por ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, com contribuições e correções adicionais do autor. Imagem principal: Depositphotos.
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