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Acordo de grãos não traz perspectivas para fim da guerra

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Acordo de grãos não traz perspectivas para fim da guerra na Ucrânia, diz ONU.

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Subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação de Paz, Rosemary DiCarlo, falou ao Conselho de Segurança destacando que violência segue impactando vida de civis; assistência humanitária relata dificuldades em acessar áreas controladas por TR.

O conflito na Ucrânia voltou a ser tema de uma reunião do Conselho de Segurança, a primeira após a assinatura do acordo para a retomada segura das exportações de grãos do país através do Mar Negro. A subsecretária-geral para Assuntos Políticos e de Consolidação de Paz, Rosemary DiCarlo, afirmou que embora a iniciativa seja “encorajadora”, ainda faltam perspectivas para o fim da guerra no leste europeu.

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Esforços diplomáticos e exportação de grãos

DiCarlo contou que o impacto é claro, globalmente. Segundo ela, sem uma solução diplomáticas, as consequências da guerra se tornarão ainda mais evidentes com o início do inverno.

A subsecretária-geral destacou que a retórica sobre expandir geograficamente o conflito ou negar a soberania da Ucrânia, contrasta com o espírito construtivo demonstrado em Istambul, na Turquia, onde foi assinado o acordo de exportação de grãos da Ucrânia.

Ela ressaltou que a continuidade de bombardeios a cidades ucranianas segue impactando a vida dos civis. Segundo as informações do Escritório de Direitos Humanos da ONU, o número de mortos, feridos ou mutilados subiu para mais de 12 mil. O número de mortes, ultrapassa 5,2 mil pessoas.

Assistência humanitária

Também nesta sexta-feira, a equipe humanitária da ONU em Kyiv concedeu uma entrevista a jornalistas. O porta-voz do Escritório para Assuntos Humanitários, Ocha, destacou que os funcionários continuam sem acesso a regiões fora do controle da Ucrânia.

O brasileiro Saviano Abreu disse que a Rússia vem bloqueando a entrada dos comboios. E por causa do risco, as equipes precisaram se abrigar contra bombardeios durante operações para levar mantimentos a áreas isoladas.

Desde o início da guerra, a ONU e os parceiros humanitários forneceram ajuda a cerca de 11 milhões de pessoas, com alimentos e assistência aos meios de subsistência, serviços de proteção, remoção de minas e acesso à água potável e ao saneamento.

Segundo os dados apresentados ao Conselho de Segurança pela subsecretária-geral para Assuntos Políticos, quase 6 milhões de refugiados ucranianos foram abrigados em toda a Europa.

Desde que a guerra começou, em 24 de fevereiro, mais de 9,5 milhões de pessoas atravessaram as fronteiras para fora da Ucrânia. Já as entradas somaram 3,8 milhões.

Com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, DiCarlo afirma estar preocupada com o aumento da dificuldade para deslocados e repatriados terem acesso a abrigos e cuidados de saúde.

Mulheres e meninas

Ela também chamou a atenção para o impacto do conflito sobre mulheres e meninas, particularmente com segurança alimentar e saúde. Segundo DiCarlo, o acesso aos serviços de saúde, incluindo a saúde sexual e reprodutiva, está se deteriorando rapidamente, assim como o de cuidados para recém-nascidos e crianças.

A subsecretária-geral afirmou que incidentes de violência baseada em gênero, incluindo violência sexual em conflitos, aumentaram, mas que serviços para sobreviventes não estão sendo fornecidos de forma adequada.  E muitas vítimas acabam não tendo como reportar os casos de abuso e violência.

DiCarlo enfatizou que as mulheres devem ser participantes significativas nas discussões e iniciativas para moldar o futuro do país, incluindo negociações de paz, esforços de recuperação, construção da paz e esforços de responsabilização.

Fonte: Datagro (grãos). Imagem principal: Depositphotos.

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