Do laboratório ao campo, os segredos da produção das vacinas autógenas

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Um dos maiores desafios da cadeia da produção de proteínas de origem animal é mostrar aos consumidores finais o trajeto dos alimentos das propriedades rurais às gôndolas dos supermercados. Mas, muitas vezes, até quem faz parte da produção não conhece o processo completo dentro das granjas e fazendas. “Essa é uma realidade, inclusive, da fabricação de soluções de saúde animal, como as vacinas autógenas. Os produtores nem sempre conhecem o passo a passo do desenvolvimento de uma vacina autógena, não tendo conhecimento de sua complexidade, segurança e qualidade”, pontua Paulo Ceccarelli Jr., coordenador técnico e vendas Aqua da SANPHAR/IPEVE.

Ceccarelli explica que as vacinas autógenas são importantes quando há a presença de cepas específicas na propriedade. Além disso, segundo ele, é possível produzir vacinas combinadas e com isso facilitar o manejo sanitário.

“As vacinas autógenas são compostos monovalentes ou polivalentes, inativados, imunogênicos, não tóxicos e inócuos, produzidos a partir de micro organismos isolados e identificados de animais coletados na propriedade-alvo. Eles são cultivados para ser utilizados diretamente no agente agressor daquele local”, esclarece Ceccarelli.

Dentre os benefícios da utilização das vacinas autógenas estão tempo de produção, já que elas podem ser produzidas imediatamente após o isolamento dos agentes infectantes, capacidade de atendimento de emergências (novas doenças), fomento da segurança alimentar, além da redução do uso de antimicrobianos, seguindo a tendência da produção animal de prevenção por meio dos protocolos de gestão sanitária que acompanham o mercado de vacinas autógenas.

A coordenadora de diagnósticos da SANPHAR/IPEVE, Talita Resende, revela que o caminho entre o isolamento da cepa e a distribuição da vacina autógena ao produtor é minucioso para garantir segurança e máxima eficiência. “A partir do momento em que a equipe a campo identifica a demanda em determinada propriedade, é feita a coleta das amostras, juntamente com a triagem, com a realização de análises das lesões e exames anatomopatológicos, determinando os tipos de cultivo necessários para o isolamento das bactérias em suspeita”, explica a especialista.

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Após a tipificação completa das bactérias isoladas a partir das amostras encaminhadas ao laboratório, é possível determinar o perfil de virulência dos patógenos para que o produtor compreenda o que está ocorrendo em sua propriedade. “A partir desse momento, é emitido um pedido de autorização de produção de vacina autógena ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O documento é acompanhado de uma série de laudos e análises para que o corpo técnico do MAPA possa avaliar a demanda de produção. Com a autorização em mãos, chega a hora de transformar o conhecimento científico em saúde animal”, informa Talita Resende.

“Desde o início do processo de fabricação, há uma séria de pontos de controle de qualidade, incluindo testes no produto intermediário e produto acabado. Somente após a conclusão dos testes a vacina autógena é liberada para envio à propriedade-alvo”, descreve a coordenadora de diagnósticos da SANPHAR/IPEVE. Mais informações: www.ipeve.com.br ou atendimento@ipeve.com.br


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