Cotações da arroba do boi registram quedas nesta quarta-feira (23)
Cotações da arroba do boi registram quedas nesta quarta-feira 23/08; perspectiva sombria apontada pela Scot Consultoria.
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No decorrer desta semana, os preços da arroba do boi gordo voltaram a cair, refletindo a demanda interna enfraquecida pela carne bovina e indicando a continuidade de um cenário desfavorável.
Influenciadas pela baixa movimentação de carne nas prateleiras, pelas escalas de abate confortáveis e pela ausência de participação de certos frigoríficos nas compras, as cotações do boi gordo experimentaram uma queda acentuada nesta quarta-feira (23/8), de acordo com as consultorias que monitoram diariamente o setor pecuário brasileiro.
De acordo com os especialistas da Scot Consultoria, os preços da arroba do boi gordo atingiram um ponto crítico, com sinais de que “o fundo do poço” para essas cotações ainda não foi alcançado.
Com base nos dados fornecidos pela Scot, nas praças de São Paulo, os preços do “boi-China” (abatido com até 30 meses), do boi destinado ao mercado interno e da novilha gorda caíram R$ 10/@, R$ 5/@ e R$ 4/@, respectivamente, em comparação com o dia anterior.
Consequentemente, o preço do boi destinado ao mercado interno está agora em R$ 205/@, enquanto a vaca é negociada a R$ 195/@ e a novilha a R$ 202/@ (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” está sendo comercializado a R$ 210/@, bruto e a prazo, com um ágio de R$ 5/@ em relação ao animal destinado ao mercado interno, acrescenta a Scot.
Segundo a S&P Global Commodity Insights, em nível nacional, os preços do boi gordo estão abaixo dos níveis atuais devido à escassa ou quase nula atividade de compra por parte dos frigoríficos.
A S&P Global observou que um grande número de animais provenientes de confinamento está entrando no mercado neste período, apesar das estimativas indicarem uma oferta mais limitada nesta temporada.
“A desproporção ocorre devido ao desequilíbrio significativo entre oferta e demanda no lado da produção”, destaca a S&P Global.
Na análise da consultoria, os custos mais baixos (devido aos insumos pecuários mais baratos) não compensam a queda de quase 30% nas cotações da arroba, o que está pressionando as margens de lucro da produção.
“Isso leva os pecuaristas a venderem suas ofertas para minimizar perdas maiores diante das perspectivas de um cenário negativo contínuo de preços”, relata a S&P Global.
A queda generalizada – Hoje, as cotações da arroba bovina caíram em várias regiões produtoras do país, principalmente devido ao alongamento das escalas de abate.
No Mato Grosso, conforme a S&P Global, as escalas de abate foram estendidas para operações que se estendem até a primeira semana de setembro, o que reduz a participação dos compradores nas negociações.
Em Goiás, as programações de abate estão planejadas para uma semana, atendendo às necessidades imediatas. “Os frigoríficos goianos realizam apenas um abate por semana para ajustar suas programações futuras”, informa a S&P Global.
Segundo os analistas, a dificuldade em escoar a produção, especialmente no mercado interno, provavelmente continuará impactando a formação de preços e incentivando mais quedas na cotação da arroba.
Fonte: Texto gerado por ChatGPT, um modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, com contribuições e correções adicionais do autor. Imagem principal: Depositphotos.
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